Referenciando esta temática, a nossa grelha de leituras para o último trimestre de 2014 será:
23 de outubro de 2014
5ª feira - 19h00
A oeste nada de novo, de Erich Maria Remarque
Sinopse:
Nas trincheiras, os rapazes começam a tombar em combate um a um... Em 1914, um professor chauvinista leva uma turma de estudantes alemães - jovens e idealistas - a alistar-se para a «guerra gloriosa». Todos se alistam, movidos pelo ardor e pelo patriotismo próprios da juventude. Porém, o seu desencanto começa durante a recruta brutal. Mais tarde, ao embarcarem no comboio de campanha que os levará à frente de combate, veem com os próprios olhos as feridas terríveis sofridas na linha da frente... É o seu primeiro vislumbre da realidade da guerra.
20 de novembro de 2014
5ª feira - 19h00
O adeus às armas, de Ernest Hemingway
Sinopse:
"O Adeus às Armas", muito provavelmente o melhor romance americano
resultante da experiência da Primeira Guerra Mundial, é a história
inesquecível de Frederic Henry, um condutor de ambulâncias que presta
serviço na frente italiana, e da sua trágica paixão por uma bela
enfermeira inglesa. O retrato franco e sem falsos pudores que Hemingway
esboça da ligação amorosa entre o Tenente Henry e Catherine Barkley,
arrastados pelo inexorável turbilhão da guerra, brilha com uma
intensidade sem paralelo na literatura moderna, e a sua descrição do
ataque alemão ao Caporetto – com as intermináveis filas de homens a
caminhar à chuva, esfomeados, exaustos e desmoralizados – é decerto um
dos grandes momentos de sempre de toda a história literária. Romance de
amor e sofrimento, de lealdade e deserção, escrito
quando o autor tinha apenas trinta anos, é uma das obras-primas de Ernest
Hemingway.
18 de dezembro de 2014
5ª feira - 19h00
O mundo em que vivi, de Ilse Losa
Sinopse:
Sinopse:
«Numa escrita inexcedivelmente sóbria e transparente, e através de
breves episódios, este romance conduz-nos em crescendo de emoção desde a
primeira infância rural de uma judia na Alemanha, pelos finais da
Primeira Grande Guerra Mundial, até ao avolumar de crises (inflação,
desemprego, assassínio de Rathenau, aumento da influência e vitória dos
Nazistas) que por fim a obrigam ao exílio mesmo na eminência de um
destino trágico num campo de concentração...»
«...Há uma felicíssima imagem simbólica de tudo, que é a do lento
avançar de uma trovoada que acaba por estar "mesmo em cima de nós".
Assistimos aos rituais judaicos públicos e domésticos, a uma clara
atracção alternativa entre a emigração para os E.U. e o sionismo.
Fica-se simultaneamente surpreendido pela correspondência e pelas
diferenças entre o adolescer e o viver adulto em meios culturais muito
diversos, pois há relances de vida religiosa luterana, católica e de
agnosticismo à margem da experiência judaica ortodoxa. Perpassam figuras
familiares de recorte nítido: os avós da aldeia, o pai, negociante de
cavalos, desfeitado por anti-semitas e falecido de cancro, os tios
progressistas Franz e Maria, o avô Markus, a amorável avozinha Ester
(Kleine Oma), Paul (o jovem quase-namorado que se deixa intimidar pelo
ambiente), Kurt (o jovem enamorado assolapado, culto e firme nas suas
convicções). A acção é desfiada numa sucessão de fases biográficas
progressivamente dramáticas - e nós acabamos por participar
afectivamente de um destino ao mesmo tempo muito singular e muito
típico, que bem nos poderia ter cabido. Um romance de características
únicas na leitura portuguesa - e emocionalmente certeiro.» Óscar Lopes