Conforme combinado, deixamos aqui as primeiras propostas de contos para o segundo trimestre de 2014.
Façam as vossas escolhas e/ ou deixem novas propostas. A votação pode ser feita na barra lateral. Os livros mais votados serão os escolhidos para debate (abril, maio, junho).
Boa votação!
Opção 1
Amada vida, de Alice Munro
Sinopse
Uma poeta, na sua primeira festa literária em
território inóspito, é resgatada por um colunista de jornal, acabando por
partir numa incursão pelo continente que a leva a um inesperado encontro.
Um jovem soldado, ao regressar da Segunda Guerra
Mundial para os braços da sua noiva, sai na estação de comboio anterior à sua,
encontrando numa quinta uma mulher com quem começa nova vida.
Uma jovem mantém um caso com um advogado casado,
contratado pelo seu pai para gerir os seus bens. Quando é descoberta, encontra
uma forma surpreendente de lidar com a chantagista.
Uma rapariga que sofre de insónias imagina, noite
após noite, que assassina a irmã mais nova.
Uma mãe resgata a sua filha no exacto momento em
que uma mulher tresloucada invade o seu quintal.
Opção 2
Bestiário, de Julio Cortázar
Sinopse
Bestiário, editado em 1951, é seu primeiro livro de contos fantásticos e
constitui o melhor conjunto do género já escrito em espanhol. Com este
livro, Cortázar conquista sua personalidade literária.
Surpreendente
e contestador, assumindo um compromisso com a contingência humana, Cortázar
criou um surrealismo que toca a realidade, fundindo de maneira perfeita o real
e o supra-real, provando que é no conto que seu talento criador encontra o
verdadeiro caminho.
Sinopse retirada daqui
Opção3
Léah e outros contos, de José Rodrigues Miguéis
Sinopse
Galardoado em 1959 com o primeiro Prémio Camilo
Castelo Branco, Léah e outras histórias de José Rodrigues Miguéis é porventura
o seu livro mais conhecido.
Em qualquer dos cenários
das dez narrativas que compõem o livro, o tom satírico ou lírico conferem à
escrita miguesiana uma finura e elegância das mais notáveis na literatura
Portuguesa no nosso século. Os espaços miguesianos, ainda quando pretendem ser
“reais” em sentido físico, geográfico, funcionam amiúde como metonímia das
personagens que neles se movem, ou vice-versa, criando plurivalências e
motivando pluri-interpretações.
Sinopse retirada daqui
Opção 4
O fio das missangas, de Mia Couto
Sinopse
São vinte e nove contos unidos como missangas em
redor de um fio, que é a escrita encantada de um consagrado fabricador de
ilusões.
Estórias breves mas
contendo, cada uma delas, as infinitas vidas que se condensam em cada ser
humano. Uma vez mais, a linguagem é trabalhada como se fosse delicada
filigrana, confirmando o que o autor disse de si mesmo: «conto estórias por via
da poesia».Opção 5
A liberdade de pátio, de Mário de Carvalho
Sinopse
Um homem é incumbido de transportar uma estranha
caixa contendo uma cabeça. Um excelso professor vê-se condenado a passar o
resto dos seus dias numa prisão deveras invulgar. A história por detrás da
internacionalização de uma das maravilhas culinárias de Portugal. Quatro
professores reformados que o destino uniu num jardim municipal decidem aliar as
suas bibliotecas. Um frequentador assíduo do metro calha em faltar com a sua
palavra, despertando a indignação de um dos funcionários. Um comandante da
Marinha incapaz de aceitar um não. As memórias da iniciação sexual de um jovem,
num tempo em que os tios tomavam a seu cargo essa tarefa.
Opção 6
A educação sentimental dos pássaros, de José Eduardo Agualusa
Sinopse
A Educação Sentimental dos Pássaros reúne onze contos, onze
histórias, onze cenários, onze possibilidades. Em comum têm uma mesma preocupação
sobre a origem e a natureza do mal. Como é que o pequeno Jonas se transformou
em Savimbi? O que move Hillary? Anjos e os demónios caminham entre nós e nem
sempre se distinguem uns dos outros.
Com a sua sabedoria, joga com as palavras, vira as
probabilidades ao contrário. É do avesso que se faz a melhor Literatura. José
Eduardo Agualusa é um autor do mundo, vive entre ideias, realidades, sonhos e
medos. Às vezes as histórias aparecem-lhe enquanto dorme. Nunca sabe como
terminará uma personagem que lhe surgiu mesmo que seja um anjo. Ou um demónio.
Opção 7
Cidade solitária, de Fernando Namora
Sinopse
Em Cidade Solitária a arte do conto atinge uma
verdadeira mestria. Comparações e metáforas de sensações e sentimentos subtis.
O sentido peculiar da solidão. Cidade Solitária - alguns dos melhores contos da
nossa literatura contemporânea, narrados com a clarividência e grandeza de
Fernando Namora.
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