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20/12/2010
O livro escolhido para a sessão de Fevereiro de 2011 é...
Com 7 votos
Obrigada a todos os participantes!
Outros resultados:
Opção 1: Passageiros em trânsito, de José Eduardo Agualusa - 2 votos
Opção 2: O fio de missangas, de Mia Couto - 3 votos
15/12/2010
Mário de Carvalho
Escritor, advogado e jornalista nascido em 1944, em Lisboa. Formou-se em Direito (1969) na Universidade de Lisboa, em 1969, e depois foi viver para a Suécia, até ao seu regresso em 1974.
Foi colaborador do Diário de Notícias e revelou-se como ficcionista em 1981 com Contos da Sétima Esfera (1981), a que se seguiram, entre outras obras, a que se seguiu Os Casos do Beco da Sardinheiras (1981) e O Livro Grande de Tebas, Navio e Mariana (1982), que recebeu o Prémio Cidade de Lisboa. O livro apresenta um relato fantástico e estrambólico, em que a realidade fantástica se torna mais convincente do que a verdadeira realidade.
Ocupando um lugar original nas opções da narrativa contemporânea, a sua ficção combina frequentemente a inspiração histórica com o insólito.
Outras das suas publicações são Paixão do Conde de Fróis, que recebeu o prémio Dom Dinis em 1986, Os Alferes (1989), Quatrocentos Mil Sestércios (1991), que recebeu o Grande Prémio do Conto da Associação Portuguesa de Escritores, Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde (1994), que foi galardoado com o Grande Prémio do Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores e o prémio literário italiano Giuseppe Acerbi (2007), entre outros, Era Bom que Trocássemos Umas Ideias sobre o Assunto (1995) e Fantasia para Dois Coronéis e uma Piscina (2003).
Bibliografia: Contos da Sétima Esfera, 1981; Os Casos do Beco das Sardinheiras, 1982; O Livro Grande de Tebas, Navio e Mariana, 1982; A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho e Outras Histórias, 1983; E Se Tivesse a Bondade de Me Dizer Porquê (co-autoria com Clara Pinto Correia), 1986; Contos Soltos, 1986; A Paixão do Conde Fróis, 1986; Os Alferes, 1989; Quatrocentos Mil Sestércios, 1991; Água em Pena de Pato: teatro do quotidiano, 1992; Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde, 1994; Era Bom Que Trocássemos umas Ideias sobre o Assunto, 1995; Apuros de um Pessimista em Fuga, 1999; Se Perguntarem por Mim, Não Estou, 1999; Contos Vagabundos, 2000; Fantasia Para Doi Coronéis e Uma Piscina, 2003; A Sala Magenta, 2009; A Arte de Morrer Longe, 2010.
Mário de Carvalho. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-12-15].
Disponível na www: http://www.infopedia.pt/$mario-de-carvalho.
06/12/2010
Sessão de Fevereiro de 2011 - Escolha o livro!
O livro que tiver mais votos será o escolhido.
Nesta selecção, demos destaque ao conto.
Para votar, basta escolher o livro pretendido através da aplicação que se encontra na barra lateral deste blogue, por baixo do logotipo da BMTV
A votação estará em vigor até dia 17 de Dezembro.
Não deixe de participar! Contamos consigo!
OPÇÃO 1:
OPÇÃO 2:
OPÇÃO 3:
02/12/2010
Em Dezembro, para afastar o frio...
Texto: Wook [consultado em 02/12/2010]
25/11/2010
E o vencedor é...
Obrigado a todos os participantes!
23/11/2010
Prémio do Melhor Livro Estrangeiro
Aprender a rezar na era da técnica, de Gonçalo M. Tavares (Caminho, 2007) foi o vencedor do Prix du Meilleur Livre Étranger (2010), prémio que distingue o Melhor Livro Estrangeiro publicado em França.
Venha conhecer os outros Livros Pretos deste Reino na Biblioteca Municipal de Torres Vedras:
- Um homem: Klaus Klum
- A máquina Joseph Walser
- Jerusalém
19/11/2010
Petição contra a extinção da Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas
Está a decorrer uma petição elaborada por um grupo de bibliotecários contra a extinção da Direcção Geral dos Livros e das Bibliotecas. A extinção deste organismo será extremamente gravosa para o futuro da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.
Quem estiver de acordo, não deixe se assinar a petição em: http://www.PetitionOnline.com/DGLB/petition.html
16/11/2010
É já na próxima Quinta...
Um buraco no chão
12/11/2010
Prémio PT Literatura 2010
Atribuído a Chico Buarque pelo romance Leite derramado.
Esta obra foi também a vencedora do Prémio Jabuti de Ficção.
09/11/2010
Sessão de Janeiro de 2011 - Escolha o livro!
Em baixo, indicamos as três opções. O livro que tiver mais votos será o escolhido para a sessão de Janeiro de 2011 (data a anunciar).
Para votar, basta colocar um comentário neste post com a sua escolha.
A votação estará em vigor até dia 23 de Novembro.
Não deixe de participar! Contamos consigo!
OPÇÃO 1:
02/11/2010
Em Novembro... Deixem passar o homem invisível
Biblioteca Municipal de Torres Vedras
Este livro recebeu recentemente o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLB 2009
Dinamização: Isabel Raminhos
Público-alvo: Adultos
29/10/2010
Aos leitores de Saramago...
20/10/2010
07/10/2010
Prémio Nobel da Literatura para Mário Vargas Llosa
in Público
Com o outono, vem Saramago...
Homenagem a José Saramago
Orientação: Isabel Raminhos
LOCAL: Biblioteca Municipal de Torres Vedras
PÚBLICO-ALVO: Adultos
06/09/2010
A preparar o regresso depois das férias...
Depois de uma pausa para descansar, ir à praia, viajar, passear... com livros, estamos a preparar o regresso para mais um trimestre de leituras.
Em Outubro teremos uma sessão homenagem dedicada a José Saramago.
Lembram-se do livro de Saramago que mais gostaram? Então venham partilhar connosco a leitura desse livro no próximo dia 21 de Outubro.
A informação sobre a sessão de Outubro irá sendo actualizada...
Um bom regresso de férias... com livros!
Foto: vi.sualize.us - Dust
02/07/2010
Boas Férias
Pó
(até se dispersarem ou desfazerem)
enquanto tudo
passa. O pó acumula-se
e depois de limpo
torna a acumular-se
no cimo das lombadas.
Quando a cidade está suja
(obras, carros, poeiras)
o pó é mais negro e por vezes
espesso. Os livros ficam,
valem mais que tudo,
mas apesar do amor
(amor das coisas mudas
que sussurram)
e do cuidado doméstico
fica sempre, em baixo,
do lado oposto à lombada,
uma pequena marca negra
do pó nas páginas.
A marca faz parte dos livros.
Estão marcados. Nós também.
Pedro Mexia, in "Duplo Império"
22/06/2010
José Saramago (1922-2010)
15/06/2010
Adriana Lisboa - nota biográfica
07/06/2010
Desvendando Rakushisha...
Adriana Lisboa - Rakushisha. Lisboa: Quetzal, 2009. 155 p. ISBN 978-972-564-768-4
27/05/2010
Enquanto esperamos a chegada do Verão... Rakushisha...
Dinamização: Isabel Raminhos
LOCAL: Biblioteca Municipal de Torres Vedras
PÚBLICO-ALVO: Adultos
07/05/2010
Maio traz-nos Myra
Para saber mais, aceder aqui
Dinamização: Isabel Raminhos
LOCAL: Biblioteca Municipal de Torres Vedras
PÚBLICO-ALVO: Adultos
27/04/2010
Sessão de Maio
A data da sessão de Maio do Quintas com Livros sofreu uma alteração.
Em vez de se realizar no dia 13 de Maio, como já havia sido mencionado, será adiada para o dia 20 de Maio - 5ª feira.
O livro para discussão é Myra, de Maria velho da Costa.
Boas leituras!
Imagem Google Images
13/04/2010
É já na próxima Quinta que vamos debater o Livro...
Juan José Millás - Biografia
26/03/2010
No segundo trimestre de 2010, voltamos à Quinta... com Livros
A sombra da águia - uma outra forma de relatar a guerra
23/03/2010
Venerando Aspra de Matos - Nota Biográfica
18/03/2010
21 de Março - Dia Mundial da Poesia
A partir de hoje, a Biblioteca Municipal oferece post it’s com poemas… procure-os e leve-os consigo.
11/03/2010
Guerra Peninsular na literatura - A sombra da águia
(4ª feira)
21h00
A história de A sombra da águia é baseada num acontecimento real: em 1812, durante a Campanha da Rússia, num combate adverso para as tropas napoleónicas, um batalhão de antigos prisioneiros espanhóis, alistados à força no exército francês, tenta desertar, passando-se para os russos. Interpretando erroneamente o movimento, o Imperador encara-o como um acto de heroísmo e envia em seu auxílio uma carga de cavalaria que terá consequências imprevisíveis…
Dinamização: Venerando Aspra de Matos
LOCAL: Biblioteca Municipal de Torres Vedras
DURAÇÃO: 2 horas
PÚBLICO-ALVO: Adultos
INSCRIÇÕES/ CONTACTOS: Biblioteca Municipal de Torres Vedras
tel. 261 310 457
biblioteca@cm-tvedras.pt
08/03/2010
A fuga de Sharpe: a História na ficção
Sharpe acompanha-o desde há muito. E, se os leitores portugueses, ao contrário dos demais, ainda não lhe conhecem todas as aventuras, vão descobrindo, uns atrás dos outros, cenários da História onde a presença de Mister Sharpe se encaixa subtil e intensamente.
No volume CAMPANHA DO BUÇACO. PORTUGAL 1810, mais uma vez entramos na aventura napoleónica em terras de Portugal. Massena e os seus homens preparam-se para cumprir as ordens de Napoleão: chegar a Lisboa. Mas as forças anglo-portuguesas estão de sobreaviso. Reorganizam-se. Preparam-se no mais estrito segredo as fortificações que a História passará a designar por "LINHAS DE TORRES VEDRAS". As populações procuram defender os seus bens, escondendo-os ou arrastando-os consigo, na infindável caminhada para lá das Linhas protectoras. Mas, na vida real, há sempre os heróis e os vilões. Tal como as personagens que nesta aventura se cruzam: Ferragus e seu irmão major Ferreira, traindo os interesse do reino em nome do proveito pessoal; o general Crawfurd, no alto da serra do Buçaco, comandando a Divisão de Ligeiros no meio da metralha incessante, apelando à vigança pelso ingleses mortos na Corunha; a preceptora inglesa Sarah, cuja vida se vê totalmente alterada pelos acontecimentos, e que acaba, coberta de lama, de mosquete na mão, a integrar um grupo de fugitivos; a portuguesa Joana, que pega em armas para garantir a sobrevivência num quotidiano repleto de perigos; e, sempre, Sharpe e o seu fiel harper, a ultrapassar todos os obstáculos, por mais difíceis que sejam.
Bernard Cornwell não nos desilude. Quando chegamos ao fim da aventura, ele coloca nas nossas mãos a possibilidade de entrar pela História. De conhecer mais. De confirmar a veracidade do que acabámos de ler. A "Nota Histórica" que finaliza o seu livro, é um novo ponto de partida. À nossa responsabilidade. Enquanto aguardamos que Sharpe e harper voltem a marchar.
por Manuela Catarino
24/02/2010
Correntes d'Escritas 2010

«Falta muito?, perguntou Myra, no desvio do descampado deserto, agreste de árvores cinza na madrugada, rebanhos de ovelhas e bois com a cabeça descida à terra ocre, de fome, de sono.
Falta o que falta da tua história. E o Sr. Kleber sorriu.
Não tenhas medo, miúda. Em todas as histórias há sempre uma ponta do paraíso, um véu de clemência que estende uma ponta, fugaz que seja.»
«O céu estava baixo e muito escuro. Havia estrias roxas e verdes na distância mais clareada do horizonte e pareciam, céu e mar, uma única onda a levantar-se para cobrir a terra. Myra tirou os sapatos e as meias rotas e ficou parada a ver aquele assombro. Se corresse por ali adentro ninguém daria com ela nunca mais, nem no país dali, nem em nenhum outro.»
(excertos)
Este livro contém um caderno de ilustrações de Ilda David.
Finalista juntamente com A Eternidade e o Desejo de Inês Pedrosa, A Mão Esquerda de Deus de Pedro Almeida Vieira, A Sala Magenta de Mário de Carvalho, O apocalipse dos trabalhadores de valter hugo mãe, O Cónego de A. M. Pires Cabral, O Mundo de Juan José Millás, O verão selvagem dos teus olhos de Ana Teresa Pereira, Rakushisha de Adriana Lisboa e Três Lindas Cubanas de Gonzalo Celorio, Myra de Maria Velho da Costa foi eleito Prémio Literário Correntes d'Escritas/ Casino da Póvoa por um júri constituído por por Carlos Vaz Marques, Dulce Maria Cardoso, Fernando J.B. Martinho, Patrícia Reis, Vergílio Alberto Vieira.
Publicado em 2008, foi igualmente galardoado com o Prémio de Ficção/Narrativa Pen Clube e o Prémio Máxima de Literatura, em Outubro de 2009
A Biblioteca Municipal de Torres Vedras tem um exemplar desta obra disponível para empréstimo.
19/02/2010
18/02/2010
10/02/2010
Manuela Catarino - Nota Biográfica
Guerra Peninsular na Literatura - 24 de Fevereiro
LOCAL: Biblioteca Municipal de Torres Vedras
DURAÇÃO: 2 horas
PÚBLICO-ALVO: Adultos
INSCRIÇÕES/ CONTACTOS: Biblioteca Municipal de Torres Vedras
tel. 261 310 457
biblioteca@cm-tvedras.pt
02/02/2010
Porquê El-Rei Junot de Raúl Brandão no contexto do Bicentenário da Guerra Peninsular?
Raul Brandão é um grande escritor da Língua Portuguesa. Em 1912 publicou este livro, que começara a escrever por ocasião do primeiro centenário das invasões francesas. Nele evoca uma das mais negras épocas históricas de Portugal e com uma forma de abordagem muito especial: não exalta o patriotismo face aos invasores, antes adopta uma perspectiva humanista em que vê a História como um palco onde os homens - todos os homens, sejam invasores sejam invadidos - se movem como títeres, vivendo na dor até ao destino inexorável da morte. "A história é dor, a verdadeira história é a dos gritos" - assim começa o livro.
Raul Brandão usa fontes históricas fidedignas e os dados que expõe não são inventados. Mas não está interessado em escrever um tratado de História, com o rigor do aparato usual nesse tipo de livros, com notas, bibliografia exaustiva, citações, etc. Mais do que escrever História, ele interpreta a História.
Maria de Fátima Marinho, especialista da obra de RB, diz-nos que ele tem uma visão metafísica da História, em que a vida e as opções humanas são encaradas como drama e tragédia.
Refere também que RB faz uma leitura simultaneamente interpretativa e factual dos acontecimentos históricos, em que parte do princípio que há duas Hstórias: uma oficial, registada; e outra escondida, subreptícia, que é talvez a mais importante.
Raul Brandão tenta descrever essa linha oculta dos acontecimentos, marcada pelas paixões humanas, pelos comportamentos ora dramáticos, ora grotescos dos seres humanos. O resultado é uma pintura impressionista de toda uma época - o início do séc XIX - vazada numa escrita colorida, visual, rigorosa e sugestiva. Não ficamos a saber muitos acontecimentos históricos, mas ficamos a perceber muito melhor a época em que eles ocorreram.
Joaquim Moedas Duarte
29/01/2010
Joaquim Moedas Duarte e Pedro Fiéis - Notas Biográficas
Pedro Fiéis nasceu em Torres Vedras a 19 de Dezembro de 1974. Licenciado em História pela Universidade Lusíada de Lisboa.
Participou no estudo e reconstituição do Castro do Zambujal, em Torres Vedras. É professor do ensino básico e secundário desde 1998.
21/01/2010
Sobre El-Rei Junot pelo prof. Joaquim Moedas Duarte
A escolha deste livro, no contexto da evocação da Guerra Peninsular, visa, julgo eu, dar uma perspectiva de análise diferente e mais profunda do que a mera descrição hstórica em que tantas vezes caímos.
Sobre Raúl Brandão...
Para aceder a uma biografia completa sobre o autor do mês em destaque na Biblioteca (Sala de Adultos) e autor da obra escolhida para discussão na Comunidade de Leitores A Guerra Peninsular na Literatura, poderá fazê-lo aqui.
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